sábado, 23 de outubro de 2010

Pedagogicamente Demagógico

A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo.

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática próprias.

O artigo a cima foi retirado do site da wikipedia             http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia

Se olharmos bem para o significado da palavra pedagogia olhando o papel do pedagogo, reconheceremos que é muito importante, pois ele é mais que um agente educador, ele é o agente pensante na educação. É ele quem procura de fato analizar, refletir, medir, mediar e trazer a solução que melhor se adeque a determinada situação. Como fala o artigo acima, dele é a autoridade de reflexão.

O que acontece hoje no âmbito educacional não é bem o que lemos à cima. O pedagogo e o professor educador vêm perdendo a força e a cumplicidade de conseguir realizar de fato suas tarefas. Perderam o respeito e o valor devido. Na cultura brasileira está entranhada o “dar um jeitinho” nas coisas. Nas escolas não é diferente. O aluno “bomzinho” tenta comprar o pedagoeducador só com a simpatia e acabam passando ano. É o bom aluno ou aluno de boa conduta. Já o aluno não simpático tenta impor medo para conseguir o mesmo feito, torna a vida dos professores um inferno, até que profissionais resolvam se ver livres deles. E como conseguem isso? Passando ele de ano. É o outro “jeitinho brasileiro”. O conhecimento que deveria ser a motriz da educação acaba ficando esquecido. Na verdade trazem essa cultura do lugar onde deveriam aprender seus primeiros valores, de casa.

Quando se fala em educação muita gente levanta, bate no peito e faz discursos longos e detalhados de como deve ser a conduta de professores dentro de uma instituição e que a educação é a alma de qualquer negócio. Teses e mais teses de mestrado, doutorado e pós-doutorado eu encontraria num simples “click de mouse”. Dentro de todo esse universo uma coisa martela cada vez mais forte os parafusos afrulxados em minha cabeça: Por que geralmente os filhos desses profissionais, que acham que entendem de educação, são os alunos que dão mais trabalho nas escolas? Arrotam que são doutores, mas são um fracasso como pais educadores.

Esqueci-me de um pequeno detalhe. Para a sociedade bonito é fazer com que as pessoas acreditem que sou muito sábio e que minha vida pessoal é muito bem resolvida, mesmo que seja uma grande mentira. Por isso não falar sobre ela. A começar da televisão, até hoje não consegui ver um canal ser 100% verdadeiro e integro onde as pessoas ainda se respeitam quando as câmeras são desligadas. É como a política nacional, que nos discursos só ouvimos verdades verdadeiras, depois tudo vira uma grande metira. Um nordestino poeta, Jessier Quirino, diz em suas poesias que a política é do jeito que é porque o povo gosta de mentiras. Parece herezia, mas é verdade. O povo gosta de mentira não apenas na política. Mentiras na vida real, que de real só tem as poucas cédulas quee sobram após pagar algumas das contas.

Quer um exemplo? O Dr. Benjamin Spock, um homem muito respeitado por seus livros e artigos científicos disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal e os professores não poderiam discipliná-los (há diferença entre disciplinar e tocar), porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima. O filho dele se suicidou. Que bom exemplo... Quer outro? A mãe deixa de ir buscar a filha pré-adolescente na escola por que estava no motel com o namorado, aí a filha é pega, no horário que deveria estar em casa, transando no pátio da escola. Vemos histórias parecidas todos os dias. Quantas mais continuaremos contemplando? É fácil ver e julgar, mas quem é que assumi que vive o problema, se compromete e procura ajuda? Temos vergonha das opiniões alheias. Como sempre não vivemos para nosso próprio bem estar e sim pelo que os outros vão pensar.

Por quanto tempo afundaremos nas profundezas da arrogância e passaremos a respeitar nossa própria vida e de nossos filhos? Por quanto tempo exigiremos que as pessoas tenham qualidades e valores os quais, nunca teremos? Por quanto tempo deixaremos de tratar as pessoas como copos descartáveis que após a serventia joga-se fora? É a Lei dos mais fortes? Cuidado, pois o mundo dá voltas...

2 comentários:

  1. Arrazoouu muiito professor !
    Eu lhe amo muito, e queria mt vê-lo apresentando lá na feira, mas não deu né, mas pelo visto, o senhor foi o melhoor (L)
    Euu lhee amo muitoo, e ctg comigo sempre !
    Beijo, Luana .

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  2. "Por quanto tempo deixaremos de tratar as pessoas como copos descartáveis que após a serventia joga-se fora? É a Lei dos mais fortes? Cuidado, pois o mundo dá voltas..."

    Enfático!!

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